"Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio
esperando a resposta ao que chamo de amor".

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Problema com nome e sobrenome

Ainda é cedo para tanta coisa
Expressões sem fundamentos
Sentidos sem sentimentos
Falsos moralismos e destinos
A caminhada nós mesmos fazemos
O choro nós mesmos choramos
A eternidade é aqui.
Eu do seu lado e você aí.
A falta que um sente, o outro também
O amor que um tem e o outro sustém
O jamais dito que cala o som
Que ecoa no vento, na nota e no tom.
A parceria eterna, o vai e vem das estradas
Os olhares indecisos, a falha compensada
O sorriso mais bonito, o elogio mais sincero
E o eu quero entalado
Num nó externo, errado
Na atuação não fingida
Cheia de cores doloridas
Um mar de beijos contidos, frios
E movidos para um lugar chamado NADA.

*Um lugar chamado NADA* Gisele

5 comentários:

Nadezhda disse...

Precisamos acreditar mais que a eternidade é aqui e agora ;)

.raphael. disse...

Que beleza de poema Gi! Muito bom.. tem uma musicalidade nele q faz a gente querer continuar a lê-lo!

Beijao

Anônimo disse...

tenho passado pouco por aqui e por aí também, mas vejo que a poesia anda muito acessa neste canto. parabens. beijo

Anônimo disse...

GIZ...adorei esse amor enlatado, nunca havia pensado...enlatamos, abrimos, usamos, enlatamos e levamos para todos os lugares inclusive para este chamado NADA.

Bjs e boa semana

Guga Pitanga disse...

Que tristinho! =/

Bjo,
Pitango
http://lenfantdeboheme.blogspot.com/