Ainda é cedo para tanta coisa
Expressões sem fundamentos
Sentidos sem sentimentos
Falsos moralismos e destinos
A caminhada nós mesmos fazemos
O choro nós mesmos choramos
A eternidade é aqui.
Eu do seu lado e você aí.
A falta que um sente, o outro também
O amor que um tem e o outro sustém
O jamais dito que cala o som
Que ecoa no vento, na nota e no tom.
A parceria eterna, o vai e vem das estradas
Os olhares indecisos, a falha compensada
O sorriso mais bonito, o elogio mais sincero
E o eu quero entalado
Num nó externo, errado
Na atuação não fingida
Cheia de cores doloridas
Um mar de beijos contidos, frios
E movidos para um lugar chamado NADA.
*Um lugar chamado NADA* Gisele
5 comentários:
Precisamos acreditar mais que a eternidade é aqui e agora ;)
Que beleza de poema Gi! Muito bom.. tem uma musicalidade nele q faz a gente querer continuar a lê-lo!
Beijao
tenho passado pouco por aqui e por aí também, mas vejo que a poesia anda muito acessa neste canto. parabens. beijo
GIZ...adorei esse amor enlatado, nunca havia pensado...enlatamos, abrimos, usamos, enlatamos e levamos para todos os lugares inclusive para este chamado NADA.
Bjs e boa semana
Que tristinho! =/
Bjo,
Pitango
http://lenfantdeboheme.blogspot.com/
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