Sou agora um ser brotado da queda de uma estética emocional,
sou um ser regressado do tombo de um beiral alto
que crê romanticamente no amor.
Sou um afogado desesperado batendo nos bancos de areia,
exposto ao tufão das memórias das frases.
Quase morto, quase.
Me espatifei.
Sobrevivi.
Ondas revoltas me lançaram de costas às lascas finas dos corais.
Mas felizmente e como sempre, um cardume de versos me esperava no cais!
(Camões, O Náufrago)
3 comentários:
há sempre um cais no porto e uma água que arrebenta ou acalma os corais!
bjs
esse cais é algo ou alguém?
Guilherme Fernandes
P.A.D.D Guilhérmê!!!!(vó Naná falando. kakaka)
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