Aquela dor voltou. Ela está mais intensa.
Cheia de medo, cheia de tristeza e desta vez o medo me corrói.
Não, não vou mentir. Não adianta que não vou mentir.
Não quero para mim a infelicidade de outros que conheci.
Eu quero para mim a vida que eu tive. Aquela em que eu era feliz junto das pessoas que eu amava.
Hoje elas estão distantes, com seus afazeres e por que não dizer: cheias de si.
Li que ser feliz dá muito trabalho; não sei o que dá menos trabalho nesta vida...
Relembrar é horrível, a gente fica pensando todo momento no que passou. O dia todo fica martelando, chega a me dar dor de cabeça.
Eu quero arrancar do peito aquela ânsia de mais, quero por força e por mágica. Conseguirei? Só saberei se eu tentar...Tenho medo.
O que preciso fazer para parar este delírio? Será delírio??
Tudo o que eu ouvi AINDA não é suficiente? Estou surda, cega ou louca?
A falta é absurdamente intrínseca. Será que está aqui a chave?
Tantas perguntas necessárias para uma abertura de mente, de caminhos e de atalhos...
Ahhh, escrever aqui me fez sentir um milímetro melhor.Minha vontade é sair e gritar bem alto pra cidade inteira ouvir. Quero arrancar do peito esta dor. E "dói, neste calado dói..."
.
"tira-me daqui. leva-me a ver algo que não exista e não me devolvas. rouba-me com loucura e sem pensar em mais nada."(Valter Hugo Mãe)
6 comentários:
"Sei que minha vida bifurcou de vez
Que minha metade fuga quer talvez"
...
não mudei de blog, não, gisele.
é o mesmo, só com outra "cara".
rsrs
continuo com meus rabiscos literários por lá.
o que fiz foi um outro blog, sobre futebol, "o ópio do povo".
continuarei voltando aqui, sim.
gosto muito.
outro beijo.
melhor remédio?
tempo!
tempo ao tempo.
A dor é algo sempre presente na vida, às vezes mais intensa, outras um pouco mais suportável. Força, Querida, tu serás feliz, pois buscas e merece.
Beijos.
Escrever alivia. Ao menos, um pouco.
Gi, só passei p avisar que tem um selinho no meu blog p vc.Bjs.
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